Imagine os filmes de Hollywood nos quais as geleiras se derretem, o mar invade a terra e o vento, as chuvas e o calor são tão devastadores quanto ainda nem ousamos imaginar. Agora acorde! Você pode ser o protagonista desse filme em questão de décadas.
Mesmo se cessassem no presente momento as emissões de gases e outros descasos diretos e indiretos, ainda assim não seria possível deter o agravamento da situação. Ao que tudo indica, o clima em geral pode ficar muito pior do que se espera.
De longe, o mais importante é a conscientização geral, dos líderes mundiais às crianças, para que sejam tomadas as devidas atitudes para o problema . Um início de reação ecológica foi o protocolo de Kioto, que propôs uma redução de 5% na emissão de gás carbônico. A União Européia é ainda mais radical em relação a isso, como pode-se notar nas palavras do Presidente da França, Jacques Chirac – “Diante da urgência , já passou o momento de ações paliativas. Chegou a hora de uma revolução no verdadeiro sentido do termo: uma revolução das consciências, da economia e da ação pública”.
Uma pena que uns dos maiores responsáveis pela poluição atmosférica, os EUA ( ¼ dos gases poluentes) e Índia , por exemplo, sejam contrários às metas de redução por medo das indústrias poluidoras e da quebra da economia e do poder.
Para fazer a diferença, não basta apenas cobrar do Governo decisões mais ativas, como maiores cuidados com a Amazônia, que vem sofrendo principalmente em relação a perda de biodiversidade e desmatamento e nos repassa toda a agressividade com a qual é tratada. Devemos nós mesmos tomar pequenas atitudes diárias para evitar emissões de CO2 e desperdícios de água, energia, comida, tempo e, inclusive, dinheiro.
O que se pode fazer?
- Deve-se dar preferência aos biocombustíveis (como o álcool e o biodiesel) e ao gás natural que emitem menos gases nocivos que os derivados do petróleo. Ou ainda melhor: andar mais a pé ou de bicicleta;
- Reciclar o lixo ou resíduo que possa ser reaproveitado, como os mais famosos: vidro, plástico e papel; e também o óleo de cozinha (matéria-prima para sabão), madeira (infinitos usos), etc;
- Estimular o reflorestamento e também a exploração de fontes renováveis de energia (eólica, solar, etc.);
- Em relação aos padrões de consumo, dar preferência aos produtos que gerem o mínimo de poluição ao serem produzidos, o que obrigará, indiretamente, as indústrias a se renovarem em relação ao problema;
- E, principalmente, economizar água! As tendências mundiais já nos levam a crer que um dos mais promissores motivos para uma Terceira Guerra Mundial concerne ao fato da falta de água. Se aprendermos a administrar nossos recursos, podemos até não sofrer tanto, pois o Brasil possui as maiores reservas hídricas do mundo, a maior área úmida continental e as mais extensas florestas alagadas, porém se esgotam cada vez mais rapidamente devido ao desperdício;
- Mantenha fechados os registros enquanto não estiver utilizando a água, se ensaboando, escovando os dentes ou fazendo a barba, por exemplo;
- Prefira varrer a calçada e lave-a com menos frequência, inclusive, não use a água da mangueira para “empurrar” o lixo;
- E mantenha também a piscina (um grande favorecedor do desperdício) sempre coberta. Além de evitar que a água se suje, isso diminui em 90% a evaporação.
É a partir daí, cada um fazendo a sua parte, que talvez possamos estender o tempo de vida do planeta no qual residimos e permitirmos aos nossos descendentes que também apreciem todas as dádivas que a natureza nos oferece assim como nós e nossos antepassados usufruímos. E não esqueça também de rezar, porque, atualmente, o futuro do planeta e da sobrevivência da civilização está muito mais nas mãos de Deus que nas nossas.
por Veterano Valverde
19 de novembro de 2008 às 18:12
Esse texto está muito bem escrito, esse veterano sabe mesmo escrever. E ainda sobre um assunto tão importante pra nossa vida! E o resto do site tbm está de parabéns… mas essa é a melhor materia… rsrs