O obscuro surge da claridade
Claridade que não está ligada a razão
Razão que parte da meditação
Meditação que nasce no nascimento da mente
Que provém da obscura escuridãoClaridade que nem ao certo sabemos
Donos de nós ou vítimas da gente
Auto controle ou levados ao controle
O submersível atinge a plenitude
Plenitude imersa dentro dos próprios desejos
Se queres fortalecer estes desejos, como saber…
O limite de outra mente
Mente que procura idéias diferentes
Mente que mente o ideal traçado
Força contrária que rebate o racional
Que ultrapassa o transpor do animal
Animal que guiado pela mente
Não se importa com o que sente
E, luta com vigor pelo seu pretendente
Canibalismo, tudo tão natural como o fogo ardente
Como a água torrente
Inversos tão fortes que mostram que a razão seria subestimada pelo inconsciente
A vontade de ser Gente
Gente não somente comum
Guiado por mandamentos impostos
E sim, interferência concreta
Mandamentos impostos não significam abster-se de tal
Interferência concreta é luta pelo moral
Moral que acaba com o Homem quando segue caminho desnatural
Natureza que muda e se adapta a várias situações
Situações que o Homem não sabe adaptar-se
O adaptar-se do Homem transgride o puro, o perfeito, a formação natural
Adaptações das gerações trazem consigo um vazio
Um vazio cada vez maior nas almas
Almas que deixadas de lado por tantas perguntas
Se perdem no meio de tantas outras
Que deslocadas procuram abrigo nas respostas biológicas
Síndromes, depressão, angústia, insegurança
Pobre alma, tão necessária de descoberta e cheia de conhecimento
Porém tão só, mas tão só, que nem sabe de si mesma
Níveis de evolução, evolução, revolução que retarda revoluções
Revoluções que por si só não trazem evolução
Números, senhas, mistérios…
Tão apagados e tão claros também que confundem até o mais profundo admirador dos fatos
Fatos que não são obscuros para o sábio
Sábios que não impõem regras ou palpites
Palpites, coisa para fracos enganadores inteligentes
Sabedoria reflete para outros sábios
E não para tolos que não sabem entender os preceitos do saber
Saber o saber do próximo
Seria tão bom desvendar estes mistérios?
Traria evolução ou retardação?
Se por um lado teríamos um bando de comuns na face da Terra
Haveria um bando interligado com um só pensamento
Pensamentos adversos trazem divergências
Divergências que quebraram a pureza e tornaram-se maldades
Maldades que saíram da pureza
A pureza do saber
A pureza do amor
A pureza de Deus
Quando Lúcifer e seus anjos que faziam parte do Reino de Deus revoltaram-se,
Criaram-se dois blocos de mentes:
Puro e impuro
Porém o bloco impuro transformou-se em milhões de mentes divergentes
Mente que engana o Homem e acaba com a gente
A vinda da promessa para o retorno a santificação
Faz o Homem voltar neste preceito
Preceito do novo, porém tão velho
Que o homem insiste em buscar
Num pântano sujo e desconhecido
Como a mente da mulher
Tão insegura de si
Em busca de uma segurança vinda d’outro inseguro
Auto-suficiência não condiz ao Homem
Porém a insegurança como bloco traz a naturalidade
Traz o novo, este mesmo novo do princípio
O verdadeiro
Mulher, instrumento de desejo
Desejo pela paz
Paz que não se encontra no homem
Mas, no Homem há vontade
E vontade é perseverança
Três mandamentos: “Amor, Fé e Esperança”
Esperança que se mantém com perseverança
Perseverança que não pode acabar-se
Perder a perseverança é perder a dignidade
E dignidade é acreditar no “Eu”
Se “Eu” posso conquistar, o porque do ausentar?
Mente que não sabia o que pensava
E guiava-se para outro caminho
Caminho tão adverso do meu
Que veio a tona e juntou-se a mim
Entendeu o que queria
Com apenas algumas palavras
Palavras se escondidas
Trariam o mover “desnatural” da vida
Sem rumo e tudo “natural”
por Aluno Demarchi
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