Todos já ouviram falar nos práticos, aqueles profissionais que entram com o navio no porto, o “flanelinha” de navio com um salário que chama atenção. Mas você sabe como começou essa atividade? O que eles realmente fazem? Como se tornar um prático?
Pois bem, por definição, praticagem é o ato de conduzir uma embarcação da área de fundeio até o porto, através de um canal de navegação, por um piloto que exerça essa atividade baseada no conhecimento dos acidentes geográficos e pontos característicos, assim como dos regimes dos ventos, ondas e correntes do trecho a ser navegado.
Como é quase impossível os comandantes conhecerem tão bem todas as entradas dos portos por onde passa, o prático é super importante pois cada prático trabalha em um único porto, conhecendo-o muito bem, proporcionando maior eficiência e segurança à navegação e garantindo proteção a sociedade e preservação do meio ambiente.
No Brasil, a praticagem começou oficialmente em 1808 através de um decreto de D João VI, mas há notícias de que desde 1737 já haviam práticos trabalhando no porto de Rio Grande-RS.
Apesar do concurso ser realizado pela Marinha do Brasil, o prático não é militar, e sim um aquaviário funcionário da iniciativa privada e o salário varia de acordo com a quantidade de serviços prestados às empresas de navegação.
Para prestar o concurso, o candidato deve ser brasileiro com idade mínima de 18 anos, possuir curso de graduação; ou ser aquaviário da seção de convés ou de máquinas e de nível igual ou superior a quatro; ou pertencer ao grupo de amadores, no mínimo na categoria de Mestre-Amador; não ser militar reformado por incapacidade definitiva ou civil aposentado por invalidez; estar em dia com as obrigações militares e eleitorais.
A área aceita ambos os sexos!
É uma profissão que tende a crescer a cada dia afinal há portos sendo construidos, empresas chegando. Quanto mais navios, mais práticos serão necessários.
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