• Fotos
  • TV!
  • Links
  • Projeto Memória
  • Sobre o Jornal Pelicano
  • Processo Seletivo EFOMM 2014

  • 1658
    EFOMM » domingo, 1 de abril de 2007 »
    Estranho Ser

    Este artigo pertence ao acervo do Projeto Memória

    O obscuro surge da claridade
    Claridade que não está ligada a razão
    Razão que parte da meditação
    Meditação que nasce no nascimento da mente
    Que provém da obscura escuridãoClaridade que nem ao certo sabemos
    Donos de nós ou vítimas da gente
    Auto controle ou levados ao controle
    O submersível atinge a plenitude
    Plenitude imersa dentro dos próprios desejos
    Se queres fortalecer estes desejos, como saber…
    O limite de outra mente
    Mente que procura idéias diferentes
    Mente que mente o ideal traçado
    Força contrária que rebate o racional
    Que ultrapassa o transpor do animal
    Animal que guiado pela mente
    Não se importa com o que sente
    E, luta com vigor pelo seu pretendente
    Canibalismo, tudo tão natural como o fogo ardente
    Como a água torrente
    Inversos tão fortes que mostram que a razão seria subestimada pelo inconsciente
    A vontade de ser Gente
    Gente não somente comum
    Guiado por mandamentos impostos
    E sim, interferência concreta
    Mandamentos impostos não significam abster-se de tal
    Interferência concreta é luta pelo moral
    Moral que acaba com o Homem quando segue caminho desnatural
    Natureza que muda e se adapta a várias situações
    Situações que o Homem não sabe adaptar-se
    O adaptar-se do Homem transgride o puro, o perfeito, a formação natural
    Adaptações das gerações trazem consigo um vazio
    Um vazio cada vez maior nas almas
    Almas que deixadas de lado por tantas perguntas
    Se perdem no meio de tantas outras
    Que deslocadas procuram abrigo nas respostas biológicas
    Síndromes, depressão, angústia, insegurança
    Pobre alma, tão necessária de descoberta e cheia de conhecimento
    Porém tão só, mas tão só, que nem sabe de si mesma
    Níveis de evolução, evolução, revolução que retarda revoluções
    Revoluções que por si só não trazem evolução
    Números, senhas, mistérios…
    Tão apagados e tão claros também que confundem até o mais profundo admirador dos fatos
    Fatos que não são obscuros para o sábio
    Sábios que não impõem regras ou palpites
    Palpites, coisa para fracos enganadores inteligentes
    Sabedoria reflete para outros sábios
    E não para tolos que não sabem entender os preceitos do saber
    Saber o saber do próximo
    Seria tão bom desvendar estes mistérios?
    Traria evolução ou retardação?
    Se por um lado teríamos um bando de comuns na face da Terra
    Haveria um bando interligado com um só pensamento
    Pensamentos adversos trazem divergências
    Divergências que quebraram a pureza e tornaram-se maldades
    Maldades que saíram da pureza
    A pureza do saber
    A pureza do amor
    A pureza de Deus
    Quando Lúcifer e seus anjos que faziam parte do Reino de Deus revoltaram-se,
    Criaram-se dois blocos de mentes:
    Puro e impuro
    Porém o bloco impuro transformou-se em milhões de mentes divergentes
    Mente que engana o Homem e acaba com a gente
    A vinda da promessa para o retorno a santificação
    Faz o Homem voltar neste preceito
    Preceito do novo, porém tão velho
    Que o homem insiste em buscar
    Num pântano sujo e desconhecido
    Como a mente da mulher
    Tão insegura de si
    Em busca de uma segurança vinda d’outro inseguro
    Auto-suficiência não condiz ao Homem
    Porém a insegurança como bloco traz a naturalidade
    Traz o novo, este mesmo novo do princípio
    O verdadeiro
    Mulher, instrumento de desejo
    Desejo pela paz
    Paz que não se encontra no homem
    Mas, no Homem há vontade
    E vontade é perseverança
    Três mandamentos: “Amor, Fé e Esperança”
    Esperança que se mantém com perseverança
    Perseverança que não pode acabar-se
    Perder a perseverança é perder a dignidade
    E dignidade é acreditar no “Eu”
    Se “Eu” posso conquistar, o porque do ausentar?
    Mente que não sabia o que pensava
    E guiava-se para outro caminho
    Caminho tão adverso do meu
    Que veio a tona e juntou-se a mim
    Entendeu o que queria
    Com apenas algumas palavras
    Palavras se escondidas
    Trariam o mover “desnatural” da vida
    Sem rumo e tudo “natural”

    por Aluno Demarchi

    Comentários

    Outras matérias interessantes...

    Voga Mercante22 de janeiro de 2009