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    Entrevistas » segunda-feira, 1 de maio de 2006 »
    Professor Alexandre Cherman

    Este artigo pertence ao acervo do Projeto Memória

    Alexandre Cherman, 33 anos, morador do Rio de Janeiro, bacharel em Astronomia, mestrado e doutorado em Física, astrônomo da Fundação Planetária do Rio de Janeiro e professor visitante do CIAGA (conferencista). Cresceu em Santos, onde seus pais moravam e lá completou o ensino fundamental e médio em colégio particular. Após se formar, prestou vestibular para Engenharia. Passou, porém não compareceu ao curso. Permaneceu um ano estudando nos Estados Unidos fazendo intercâmbio cultural.

    Voltou para o Rio de Janeiro para estudar Astronomia, uma vez que já se interessava pela profissão, devido a influência de seu pai, oficial da Marinha Mercante. Tal motivação se explica pelo fato de, na época, o GPS não ser usado em larga escala e a astronomia ser muito mais utilizada do que hoje em dia.

    Para você, leitor, que talvez não saiba, um astrônomo não fica a noite inteira olhando para o céu. A profissão exige muito cálculo e muita física. A astronomia na vida das pessoas encontra-se, por exemplo, na parte de satélites, a chamada “mecânica celeste”.

    Autor dos livros “Como-o-quê?” e “Sobre os Ombros de Gigantes”, seu objetivo é a difusão do conhecimento, pois o mercado é fraco, posto que o brasileiro não possui o hábito de comprar livros. Na sua opinião, o atual rumo da educação não está bom, mas pode progredir com uma melhor formação técnica e profissional dos professores. Estes devem estar bem preparados e prontos para responder qualquer pergunta.

    Com dois empregos e com a ajuda da esposa, que também trabalha, ele não se considera rico, mas consegue viver bem. Porém, afirma que trabalha de sete da manha às dez da noite. Apesar de tudo, é muito feliz nas profissões em que atua. Considera-se bem casado e não possui filhos, mas um dia planeja tê-los. Resume que a situação em que se encontra lhe agrada.

    Quanto à avaliação dos alunos, Cherman afirma que a prova é um reflexo do relacionamento turma-professor, devendo ser feita no nível da aula, o que é uma questão de respeito para ambas as partes. Ele acha divertido a fama de terror que possui e acredita ser natural alguns alunos gostarem de seu método e outros não. Para ele, o mais importante é que exista respeito profissional.

    por Aluno Valverde

    Comentários

    1. Celso Barbosa disse:

      Fui aluno do Cherman nos cursos do Planetário da Gávea – Rio de Janeiro e só tenho que formar fila dentre seus admiradores. Foi um privilegio ter participado dos cursos dados pelo A. Cherman.

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