A Transpetro está aumentando o tempo médio de viagem nas recentes exportações de petróleo para o Oriente Médio, agora seguindo pelo Oceano Índico. A alteração aumenta a rota em 900 milhas e tem por finalidade evitar os atos de pirataria nas proximidades do Golfo de Áden e na costa da Somália. Alguns navios estão chegando a consumir 160 toneladas de combustível a mais.
Tal providência apesar de minimizar um perigo, acaba criando outro totalmente novo. Para fugir da pirataria está sendo adotada uma rota que atravessa uma zona perigosa de furacão durante seis meses do ano (de maio a novembro).
A ação dos piratas já envolve o litoral leste e sul da Somália, as costas do Quênia e Tanzânia, as proximidades das Ilhas Seychelles e Ilha de Madagascar.
Como você já pode acompanhar aqui no Pelicano, os piratas são perigosos e dispõe de armas automáticas, foguetes e granadas. Estão se utilizando de “navios mãe” para atacar cada vez mais longe da costa. Alguns desses ataques tem sido verificados a 600 milhas do litoral.
Somente no Golfo de Áden foram registrados, desde janeiro do ano passado, mais de 200 ataques piratas, incluindo 71 seqüestros de embarcações diversas.
por Of. Al. Lorenzeto
Saiba mais
- Saiba mais sobre a pirataria no mundo no nosso especial: Pirataria, a lenda está mais viva do que nunca
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