Na época do cursinho, o que os estudantes querem é passar para a EFOMM. Mas, após obter êxito no concurso e passar pela adaptação surge a questão que norteará todo o primeiro ano da Escola. Afinal, Máquinas ou Náutica?
Ambas são carreiras promissoras e fazem valer a pena todo o esforço empregado na formação. Mas os perfis dos profissionais, as atividades exercidas a bordo e até os meses de praticagem são bem diferentes.
Para decidir é importante, primeiramente, conhecer bem os dois ramos. Mas conhecer não se limita a ler as atividades exercidas por cada um. É importante conversar com oficiais já formados, avaliar os prós e contras. Muitos deles são professores ou trabalham no CIAGA e podem dar informações valiosas.
Baseado nessas informações, pode-se quebrar tabus com relação às atividades, pode-se perceber o que realmente acontece (ou não), sem limitar-se a ter a visão que se tem“olhando de fora”. A Marinha Mercante sofreu profundas modificações nos últimos anos, e as tarefas dos Oficiais seguem essa modernização. Assim, também, é possível analisar os riscos e situações a que estarão submetidos os oficiais durante o serviço nos navios modernos.
O mercado de trabalho está propício para ambos, mas não foi sempre assim. E não é assim em todos os locais. Dependendo das atividades, há mais oportunidades para um ou outro.
Não há, contudo, uma fórmula que defina exatamente qual a ideal. O fator preferência é subjetivo e deve ser levado em consideração. Não adianta interessar-se por Máquinas e não levar o menor jeito pra coisa, ou vice versa.
Enfim, o mais importante na escolha é procurar entender e considerar tudo o que você souber sobre Máquinas ou Náutica e focar na sua vida embarcado.
Por Aline Detoni – 2º ano, Máquinas
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