Na madrugada da última quarta-feira , dia 22, uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas em um incêndio que acometeu o porta-aviões São Paulo, da Marinha Brasileira.
As causas do incêndio ainda não foram divulgadas, mas suspeita-se que tenha havido pane elétrica. E as causas desta provável pane ainda são desconhecidas. As chamas foram controladas pelo Grupo de Controle de Avarias, especializado no combate a incêndios.
Em nota, a Marinha do Brasil divulgou:
Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2012.
NOTA À IMPRENSA
A respeito do incêndio ocorrido a bordo do NAe São Paulo em 22 de Fevereiro de 2012, a Marinha do Brasil informa que foi pontual e totalmente contido na antessala de acesso a um dos alojamentos de bordo, onde se encontravam quatro militares, dos quais, os dois Marinheiros que não conseguiram sair do local foram resgatados pelo Grupo de Controle de Avarias do Navio. Sobre essas vítimas, participa as seguintes informações:
– o Marinheiro José de Oliveira Lima Neto, residente no Rio de Janeiro, continua internado na UTI do Hospital Naval Marcílio Dias, com quadro clínico estável; e
– o Marinheiro Carlos Alexandre dos Santos Oliveira, cuja família é residente em Salvador (BA), veio a falecer por volta das 05h00, no Hospital do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, onde recebeu os primeiros socorros por uma equipe médica.
As famílias de ambos os militares já foram comunicadas a respeito do fato.
A Marinha do Brasil está prestando total apoio a essas famílias neste momento de extrema dor.
Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar as causas do acidente.
O local em que ocorreu o incêndio, por ser, exclusivamente, um compartimento habitável, não afetou a parte operativa do Navio.
Atualizado às 15:14h, dia 24/02/2012:
NOTA À IMPRENSA
O Grupo de Serviço do NAe São Paulo era composto por 5 Oficiais e 123 Praças, todos presentes a bordo. Dentre esses militares há um Grupo dedicado ao Controle de Avarias, composto por 3 Oficiais e 69 Praças, sendo que um dos Oficiais de Serviço é dedicado, exclusivamente, à supervisão das situações de emergências.
O incêndio teve início por volta das 03h00 e às 03h08 já estava sendo combatido pelo Grupo de Controle de Avarias, citado anteriormente.
Além do pessoal de serviço, registra-se a presença do Comandante, do Imediato e do Chefe de Máquinas, a partir das 03h30, para, imediatamente, dirigir as ações de combate ao incêndio e sanar possíveis avarias.
Embora as causas do incêndio só possam ser definidas após a conclusão do Inquérito Policial Militar, e a realização das perícias técnicas, é possível adiantar que as mesmas não estão relacionadas a qualquer equipamento principal do navio, podendo ser avaliado, até o presente momento, que o foco
do incêndio foi nas proximidades de um ventilador da antessala do alojamento em que se encontravam os militares.
Conforme já divulgado, o Marinheiro José de Oliveira Lima Neto continua internado na UTI do Hospital Naval Marcílio Dias, com quadro clínico estável, e o Cabo Jean Carlos Fujii de Azevedo, que sofreu queimaduras leves nos pés, também encontra-se internado no mesmo hospital para curativos. Quanto à causa mortis do Marinheiro Carlos Alexandre dos Santos Oliveira, a mesma será determinada por laudo a ser emitido pelo IML.
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Nota à Imprensa
As próximas informações sobre o estado de saúde do paciente José de Oliveira Lima Neto serão divulgados, oportunamente, por meio de boletins médicos expedidos pelo HNMD.
Por Al. Raquel Amorim
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