Este ano, completaram cem anos do desastre do Titanic. Com esta data nos recordamos do caos instaurado naquele navio luxuoso e nos focamos para o presente, onde a quantidade de navios mercantes esta triplicada, e as questões referentes à segurança devem ser respeitadas.
Nessa linha de pensamento, o Centro Internacional de Pesquisa Marítima (SIRC) da Universidade de Cardiff, realizou um estudo apontando a tendência do comércio marítimo para utilização de navios de grande porte, como o CHINAMAX conhecido por alguns de “Jumbo dos Mares”, e o corte de custos pelos armadores com admissão de tripulações de países emergentes, onde os padrões de treinamento são inconsistentes.
No mesmo estudo, chegou-se a conclusão que mais de 75% das perdas de embarcações podem ser ligadas à falha humana. Obviamente, o uso de aparelhos tecnológicos diminui em muito o número de acidentes com navios, mas o ponto mais fraco de todo o sistema continua a ser a falha humana, a exemplo do Costa Concordia.
Assim, há a necessidade de melhorar a formação profissional dos tripulantes a fim de diminuir os riscos que o mar nos traz. O uso de equipamentos de última geração é, inegavelmente, facilitador das manobras e operações a serem executadas. Por outro lado, devemos estar cientes que os operadores estejam devidamente capacitados e comprometidos em controlar tais equipamentos.
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