A docagem é um processo fundamental para aumentar a vida útil de um navio e serve para fazer reparos nas falhas e defeitos mais graves, aqueles que uma manutenção não é capaz de resolver, tal como problemas no propulsor, eixos e leme ou até mesmo para fazer pinturas e limpeza e tratamento do casco realizado em estaleiros.
Existem basicamente três tipos de diques onde são efetuados os serviços: seco, flutuante e a plataforma.
- Seco: São aquelas em que o fundo encontra-se a vários metros abaixo da superfície de água exterior.
O processo de docagem neste dique acontece dessa forma: isoladamente por uma porta batel, o dique enche por gravidade até o nível da água exterior, após o nível alcançado, a comporta é aberta admitindo a entrada da embarcação, depois a porta-batel é fechada novamente permitindo a estanqueidade do dique. Posteriormente o dique é esgotado por bombeamento e o navio assenta nos picadeiros. - Flutuante: Diferente do seco, o dique é que emerge e submerge, eliminando assim a necessidade de movimentar o navio a um nível superior, eliminando também a existência de uma comporta. Uma desvantagem deste tipo de dique é que ela fica suscetível ás mudanças de maré.
- Plataforma: O processo de docagem na plataforma funciona da seguinte maneira, um pouco parecido com o seco:
o dique adjacente enche por gravidade, logo depois a comporta é aberta permitindo a entrada da embarcação, depois a comporta é fechada. A partir do momento em que a estanqueidade em relação ao exterior é atingida, a água começa a ser bombeada para a doca até que o nível seja suficiente para que a embarcação passe para a plataforma, depois desta etapa, o processo se torna o mesmo que na doca tradicional.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABW7oAB/analise-dos-servicos-docagem-parte-1
Fotos: NT Nara da Transpetro em Estaleiro Renave,
por Al. Gicelle Quintão
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