Uma equipe da Universidade Federal de Santa Catarina criou o projeto de um barco solar fotovoltaico para transporte fluvial na Amazônia. Concebido pelo Grupo FOTOVOLTAICA-UFSC (Grupo de Pesquisa Estratégica em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina, www.fotovoltaica.ufsc.br) e patrocinado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, WEG, Instituto Ideal e pelo CNPq, o barco foi projetado considerando as condições climáticas e geográficas da Amazônia.
Sua principal finalidade será atuar como forma de transporte para as crianças que estudam nas escolas da região. Ao mesmo tempo, poderá ser usada para transportar a produção local para as comunidades ribeirinhas.
Após sua inauguração o barco será levado para a comunidade de Santa Rosa, próximo a Belém-PA.
Atualmente o transporte na região é feito por barcos movidos a óleo diesel.
A utilização do barco solar permitirá também a redução da poluição causada pelo diesel nos rios e a diminuição do ruído provocado pelo motor de combustão, que estressa os animais.
Para Ricardo Rüter, professor da UFSC, “o próximo passo será fabricar outros barcos para que eles possam chegar ao mercado como uma alternativa de transporte, não apenas para o Norte, mas para outros locais do país”.
O BARCO SOLAR tem as seguintes características:
• capacidade para 22 pessoas sentadas,
• potência de 4 kWp de módulos solares fotovoltaicos,
• banco de baterias no próprio barco (autonomia para cinco horas de navegação), para armazenar a energia gerada pelos módulos,
• dois conversores de corrente contínua para corrente alternada (para acionar os motores elétricos) e
• dois motores elétricos (2 x 9,5 HP) responsáveis pelo sistema de propulsão, com sistema de refrigeração a água (30% mais leves do que os similares com refrigeração a ar), especialmente desenvolvidos para este barco solar.
Fontes:
http://energiainteligenteufjf.com/2013/07/08/barco-solar-vai-transportar-estudantes-na-amazonia/
http://rederenove.org/noticias/ler/inauguracao_do_barco_solar_para_transporte_escolar_e_atividades_produtivas_na_amazonia
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