A primeira Piloto da história da Marinha Mercante brasileira, formada pela Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM) de Belém, Pará, em 2000, é Vitória Régia Coelho da Costa, primeira mulher a chegar ao quadro de oficiais da navegação privada do país. “Eu olho aquele marzão, aquele navio imenso na minha mão, fazendo o que eu quero. É um sonho”.
Era apaixonada pela vida militar desde pequena e sonhava entrar para uma das três forças. Aos 11 anos, entrou no Colégio Militar de Fortaleza. Fez parte da primeira turma de meninas da instituição. Ao término do colegial entrou para a EFOMM (CIABA). Pela primeira vez, a escola aceitava mulheres em seu curso de formação.
Mas nem tudo era fácil. Assim que chegou a Belém, descobriu que o Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA) não tinha acomodações para mulheres. Ela e as outras oito meninas que haviam entrado para a escola teriam que dormir em um alojamento improvisado. Foi difícil lidar com o preconceito. “Fui vítima de uma série de injustiças. Meus colegas de turma faziam piadas comigo.” Apesar de toda a dificuldade, Vitória ultrapassou essa barreira chegando à praticagem. A atividade foi feita a bordo do navio Flamengo da Aliança. Pela primeira vez ela saiu do Brasil. A cearense passou pelos portos de Miami, Baltimore, Norfolk, Savanaah e Nova York. A Big Apple a deixou encantada. “Assim que o navio atracou, desci e saí correndo para o shopping. Eram bem diferentes dos nossos”.
Por Al. Bianca Barbosa
7 de agosto de 2009 às 11:45
Pessoal, acho que vocês poderiam procurar pela HILDELENE LOBATO BAHIA, a primeira a assumir comando ainda esse ano!
Fiquei sabendo que será inclusive recebida pelo Presidente em uma cerimônia.
Tive a oportunidade de estagiar com ela, ainda como 1 piloto, no Lorena BR em 2001!!!! Grande profissional!!
abraço!
31 de março de 2010 às 1:44
Na primeira turma de mulheres formadas pela EFOMM do CIABA existiam muitas outras oficiais alem da Vitoria Regia que embarcaram muito mais que ela. A Hildelene, por exemplo, é a que mais embarcou, a primeira a obter a carta de CCB e a primeira a chegar a comandante. Vitoria Regia quase nao embarcou, passou por varios empregos em terra e entrou pro GEV (Port State Control) sem curso. É uma invencao do Alvaro do Centro dos Capitaes.
30 de agosto de 2010 às 15:51
Prezado Sr. Raimundo, com certeza haviam outras Oficiais Mulheres alem da Vitória Régia na primeira turma do CIABA, formada em 2000. Mas com certeza ela foi a primeira! E por isso, pioneira a embarcar nos Navios da Marinha Mercante. Possue mais de 1.200 dias de Mar… uma vasta experiência embarcada e em terra, passando nas melhores Empresas de Navegação do País. É espantoso observar que V.Sª queira “denegrir” gartuitamente a imagem de uma Pessoa e uma Profissional com o gabarito da Vitória Régia… uma “leviandade” de sua parte! Fora usar o nome do Camandante Alvaro, Presidente do Centro de Capitães com tamanho desrespeito. Saiba que uma profissional como Vitória Régia, venceu todas as barreiras impostas pela vida, fez sua carreira, desde os bancos do Colégio Militar de Fortaleza, ingressando no concurso como 002 na sua turma, venceu todas etapas da vida com muita luta, superação e muito estudo. Fez “sim” Curso de Port State Control pela DPC e foi muito bem no desempenho de suas funções no GEV, na DPC e na Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte, sendo muito bem avaliada e respeitada até hoje, pelos profissionais que trabalharam com ela. Fez em 2007 concurso para a Marinha do Brasil, a nível Nacional, passando e classificando-se em uma das duas vagas na área da Segurança do Tráfego Aquaviário, para o Curso de Formação de Oficiais da Marinha. Uma Profissional com o conhecimento, experência, capacidade intelectual e moral, mostrou mais uma vez ser “Vitoriosa” e tem de ser Respeitada. Mostrou-se ser mais uma vez pioneira e empresta hoje seus conhecimentos profissionais e intelectuais, como Oficial da Marinha do Brasil e orgulha-se muito disso bem como, a Força Armada que ela representa, está bem servida com a profissional que ingressou em suas fileiras. Para finalizar, conclamo o Sr. a continuar inaltecendo as Mulheres da Marinha Mercante, como por exemplo a Comte. Hildelene citada por V.S, mas não use de leviandade e falso testemunho para tentar enxovalhar as pessoas e profissionais que V.Sª com certeza, não tem conhecimento de causa para comentar. Obrigado!
7 de outubro de 2010 às 18:48
Lembrando que a Vic, agora é da Marinha de Guerra, veste o cinza, “roupa” da qual ela sempre quis vestir.
Parabéns para ela, até que enfim ela será feliz longe do mar e de navios.
Venham para o mar amigos e venham conhecer a verdadeira Marinha Mercante.