Sérgio Machado, presidente da Transpetro, revelou que a empresa contratará, até o fim do ano, os últimos 3 navios que restam para cumprir a meta estipulada de 49 embarcações por seus dois planos de modernização da frota – Promef I e Promef II.
“No Brasil, vice-campeão não vale. Precisamos atingir o total, para mostrar que os programas foram fundamentais para recuperação da construção naval e essenciais para dar sangue novo à Transpetro.”
Os 3 navios de suprimento de combustível (bunker) têm seu valor avaliado em US$100 milhões. A idade média da frota da Transpetro, 17 anos, é muito alta, de modo que as novas embarcações ajudarão a reduzir essa estimativa. Dos 250 navios utilizados pela Petrobras, somente 62 são nacionais; Machado considerou um absurdo que o Brasil não possua frota própria , não apenas no transporte de petróleo, mas de modo geral.
“O país tem um comércio externo de meio trilhão de dólares. É inconcebível que todo esse movimento seja feito por navios estrangeiros”, afirmou.
O presidente lembrou que o PROMEF I foi considerado um factoide quando lançado, mas o programa se consagrou.
Há um departamento criado pela Transpetro para acompanhar a produção nos estaleiros, o qual conta com a colaboração de 10 técnicos da Coréia do Sul além de um dos maiores especialistas no setor, Manuel Ribeiro Gonçalves, ex-presidente dos estaleiros Mauá e Eisa.
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