A terceira edição de 1976 d’O PELICANO destaca em sua capa “Os músculos da memória”, matéria que informa e questiona os principais métodos de memorização que podem vir a ajudar o corpo de alunos para as provas que estariam por vir, e logo abaixo, uma tirinha mostrando como nada mudou… eletrônica era e ainda é difícil.
Ainda com a cabeça quente, acabamos de bater a última tecla da máquina de escrever. O trabalho está concluído. O terceiro número d’O PELICANO já pode ser entregue aos alunos, professores, oficiais… E sentimos o alívio de nos livrar mais uma vez de um pesado fardo que mensalmente nos é posto às costas. As preocupações e apreensões por que passamos, que são enormes sombras a nos perseguir, desfazem-se como por encanto, para alegria nossa. São os evidentes sinais em que a nossa missão foi mais uma vez cumprida. E nos sentimos extremamente recompensados.
O jornal está sendo entregue a vocês, hoje, primeiro dia após as férias, porque queremos que vocês tenham tempo de sobra para lê-lo. A redação d’O PELICANO deseja feliz retorno para todos os alunos, formulando votos para que, agora, com a cabeça arejada, voltem dispostos a enfrentar (para uns a última etapa, para outros mais um semestre) com bom humor e espírito de coleguismo.
Dos alunos do 3º e 2º anos, esperamos que cada um corrija as falhas cometidas no primeiro semestre a fim de que possamos conviver com mais irmandade nestes poucos meses que nos separaram da formatura.
A REDAÇÃO.
Impresso em A3 como as duas edições anteriores, o número 3 foi composto por oito páginas e retratou vários temas, entre eles: “A Festa de Oxum”, “Nos bastidores”, “Da vela à máquina”, “A Nossa Marinha” e o “Alcoolismo”. Além de contar com grande espaço humorístico, notável coluna “Você sabia que…?”, destaques musicais, charges e o relato aparentemente verídico do aluno que quis transformar o CIAGA em uma base de mísseis:
Quando o famoso escritor francês Júlio Verne anteviu no século passado, uma série de inventos até então considerados absurdos, a opinião pública da época encarou com desprezo e zombaria suas idéias.
No nosso século temos o testemunho do grande brasileiro Alberto Santos-Dumont, que anunciou a sua intenção de se lançar ao espaço com dirigível mais pesado que o ar e foi taxado de louco.
A história mostra, através dos tempos que todos aqueles que resolveram ser pioneiros em alguma coisa sempre encontraram uma enorme barreira, a qual nem todos conseguiam ultrapassar. Esse fenômeno se repete até os nossos dias e se quiserem um exemplo recente basta recordar o caso de um ex-aluno da EFOMM, que por motivo de ética preferimos não declinar o nome. […]
Expediente
- Oficial Orientador
- Ten. Pereira
- Editor
- Aluno Samuel
- Redatores
- Alunos Bandeira, Maurílio, Pereira e Bodnar
- Colaboração
- Alunos Marilzan, Correia Neto Cavalcante Junior, Drumon Regis e Professor Hamilton Blois
- Agradecimento especial
- Jornalista Walter Rizzo