EDITORIAL
Retornamos do estágio com nossos horizontes aclarados pelo contato direto com o que será o nosso futuro ambiente de trabalho. Constatamos na pele tudo o que nos tinham dito a respeito em salas de aula. Descobrimos mais coisas que talvez nem imaginássemos. Entramos em contato não só com o “sacerdócio” que nossa profissão nos impõe como também com o romantismo deslumbrante do maravilhoso espetáculo da natureza. Tivemos a oportunidade de conhecer novos locais, novos costumes, novos pensamentos e idéias.
Como já esperava, nem para todos o estágio foram rosas. Principalmente serviu para assentarmos nossas pretensões em relação a esta profissão que escolhemos e estamos próximos a abraçar.
Pudemos sentir na pele a forma com que o marítimo é tratado nos portos e nas cidades que os abrigam. O que fazer? Todos sabemos. É necessário que sigamos apenas bons exemplos, agindo sempre como pessoas civilizadas que somos, dentro de certa coerência com o que preceitua a educação. Todos temos conhecimento daquilo que precisa ser feito. Se muito ou pouco, dependerá exclusivamente da união e garra de toda uma turma.
Uma forma de tornarmos nosso dia-a-dia mais fácil em qualquer situação que se apresente é agirmos com humildade. Já dizia um grande filósofo grego “Sei que nada sei”. Devemos dedicar-nos a todas informações às quais tivermos acesso. Nunca será demais. Quanto mais soubermos, quanto maior nossa bagagem não só em assuntos de ordem técnica, mas também de ordem geral, melhores condições teremos de exercermos nossas lides a bordo evitando assim de transformarmo-nos em autômatos manipuladores de teclas e botões.
Somos nós que tornamos a nossa vida cada vez mais bonita. Somos nós os homens responsáveis por tornar o nosso trabalho mais agradável e ameno. Jamais esqueçamos da humildade.